O papel da inclusão digital na educação musical
Inclusão
digital é a condição de toda pessoa ter acesso ao mundo das tecnologias, ou
seja, a inserção da sociedade no processo de informatização. Sendo assim,
colocando a pessoa em contato com o mundo, não somente aos contatos, mas sim
com a abertura de conhecimento que está sujeito a obter tendo este meio de
comunicação.
Podemos observar a disponibilidade
do governo em prol desta realidade, ou seja, compactuando a inclusão digital como
sendo um dos preceitos de maior contribuição a toda população. Sendo assim,
podemos destacar também uma porcentagem de inclusão social, pois buscando
condições favoráveis a este público alvo, a discriminação perde sua validade
dando abertura para as mais diversas formas de solidariedade e companheirismo.
Sendo assim, é proposto o paradigma
de inclusão social. Este consiste
em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de
todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e
potencialidades.
A Inclusão Digital na educação, não
resume simplesmente em oferecer computadores para todas as crianças, é preciso
capacitar professores para que ele transforme sua aula utilizando a ferramenta
digital. Portanto, um profissional em contato com o aluno a todo instante que
precisar de apoio e instruções para uso do micro.
A Inclusão Digital fora da escola é
necessária também, principalmente para aqueles que estão excluídos da
tecnologia digital, neste caso o processo de inclusão deverá ser realizado nos
tele centros comunitários ou algumas instituições com este intuito,
formalizando um aprendizado coletivo e de qualidade, onde a pessoa que procura
tais atendimentos possa aprender e usufruir das diversas possibilidades que o
sistema de informática pode oferecer.
Podemos observar que inclusão
digital virou moda, todos falam, inspiram-se e tentam formalizá-la, mas não se
preocupam nos devidos resultados que necessitaria estar surgindo. É que
inclusão digital significa antes de tudo isso, melhorar as condições de vida de
uma determinada região ou comunidade, com ajuda da tecnologia. Melhorar os
quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.
Algumas
universidades e o próprio MEC já vêm recorrendo há alguns anos à Educação à
Distância como modalidade para favorecer o acesso à formação acadêmica e
continuada. O programa Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação
é um exemplo de iniciativa para favorecer a ampliação na formação de
professores, utilizando-se da modalidade Educação à Distância para a oferta de
Ensino Superior.
Assim,
percebe-se que a Educação à Distância se torna um instrumento a favor do acesso
à formação em
Educação Musical para um número maior de futuros
profissionais na área, uma vez que, principalmente para um público de
estudantes que trabalham e residem em regiões de difícil acesso a um curso
universitário de Educação Musical, esta modalidade atende essas necessidades.
Com
o desenvolvimento de novas tecnologias da informação aliadas ao processo
educacional, os ambientes virtuais de aprendizagem surgem com possibilidades de
melhorar a qualidade de formação dos futuros educadores musicais, favorecendo a
interação por meio de ferramentas de comunicação online, para que o
conhecimento seja construído coletivamente.
Educação
à Distância, segundo Moran, “é o processo de ensino aprendizagem, mediado por
tecnologias, onde professores e alunos estão separados e ou temporariamente”.
O mesmo autor vislumbra que essa modalidade tenderá a
aumentar ao longo dos próximos anos, bem como a utilização das tecnologias de
informação serão incorporadas à Educação de forma que os cursos serão mais
flexíveis quanto às necessidades vigentes, utilizando aulas presenciais e
virtuais.
A formação do educador musical na modalidade de EaD também
traz a perspectiva de trabalho com esses
recursos tecnológicos, podendo o mesmo
também atuar em formações nessa modalidade, uma vez que estará mais familiarizado
com os ambientes virtuais.
Além disso, há outro aspecto, de recursos tecnológicos
musicais, que vem facilitando o ofício do músico na área de composições
eletrônicas digitais, gravações e edição de partituras.
Assim, o futuro do Educador Musical será abrilhantado com o
uso das novas tecnologias, tanto na ação musical,
como na possibilidade de acesso a uma formação profissional que se
espera ser de qualidade a missão de resgatar a cultura musical brasileira, o
prazer de ouvir e fazer música por meio da educação.
Fontes:
PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em :
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=326>.
Acesso em 06 de agosto 2015.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
Universidade Aberta do Brasil. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12265:uab-universidade-aberta-do-brasil&catid=248:uab-universidade-aberta-do-brasil&Itemid=510>
Acesso em 06 de agosto 2015
MORAN, J.M. O que é educação a
distância. Disponível em : <http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>.
Acesso em: 07 de agosto
2015.
EDUCAR EM REVISTA. Disponível
em:
<HTTP://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010440602006000200018&script=sciarttext&tlng>Acesso em 07 de
agosto de 2015.
CAMINHOS PARA A INCLUSÃO DIGITAL.
Disponível em:
<http://caminhoinclusaodigital.wikidot.com/o-que-e-inclusao-digital>.
Acesso em 07 de agosto de 2015.
Imagem:
FUNDAÇÃO FRANCISCA
FERNANDES GLAUDINO. Disponível em: <http://fuffeclg.blogspot.com/2011/05/pais-tera-um-computador-para-cada-dois_03.html>. Acesso em
07 de agosto de 2015.
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