sábado, 8 de agosto de 2015

O papel da inclusão digital na educação musical

O papel da inclusão digital na educação musical

Inclusão digital é a condição de toda pessoa ter acesso ao mundo das tecnologias, ou seja, a inserção da sociedade no processo de informatização. Sendo assim, colocando a pessoa em contato com o mundo, não somente aos contatos, mas sim com a abertura de conhecimento que está sujeito a obter tendo este meio de comunicação.
            Podemos observar a disponibilidade do governo em prol desta realidade, ou seja, compactuando a inclusão digital como sendo um dos preceitos de maior contribuição a toda população. Sendo assim, podemos destacar também uma porcentagem de inclusão social, pois buscando condições favoráveis a este público alvo, a discriminação perde sua validade dando abertura para as mais diversas formas de solidariedade e companheirismo.
            Sendo assim, é proposto o paradigma de inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
            A Inclusão Digital na educação, não resume simplesmente em oferecer computadores para todas as crianças, é preciso capacitar professores para que ele transforme sua aula utilizando a ferramenta digital. Portanto, um profissional em contato com o aluno a todo instante que precisar de apoio e instruções para uso do micro. 
            A Inclusão Digital fora da escola é necessária também, principalmente para aqueles que estão excluídos da tecnologia digital, neste caso o processo de inclusão deverá ser realizado nos tele centros comunitários ou algumas instituições com este intuito, formalizando um aprendizado coletivo e de qualidade, onde a pessoa que procura tais atendimentos possa aprender e usufruir das diversas possibilidades que o sistema de informática pode oferecer.
            Podemos observar que inclusão digital virou moda, todos falam, inspiram-se e tentam formalizá-la, mas não se preocupam nos devidos resultados que necessitaria estar surgindo. É que inclusão digital significa antes de tudo isso, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade, com ajuda da tecnologia. Melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.
Algumas universidades e o próprio MEC já vêm recorrendo há alguns anos à Educação à Distância como modalidade para favorecer o acesso à formação acadêmica e continuada. O programa Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação é um exemplo de iniciativa para favorecer a ampliação na formação de professores, utilizando-se da modalidade Educação à Distância para a oferta de Ensino Superior.
Assim, percebe-se que a Educação à Distância se torna um instrumento a favor do acesso à formação em Educação Musical para um número maior de futuros profissionais na área, uma vez que, principalmente para um público de estudantes que trabalham e residem em regiões de difícil acesso a um curso universitário de Educação Musical, esta modalidade atende essas necessidades.
Com o desenvolvimento de novas tecnologias da informação aliadas ao processo educacional, os ambientes virtuais de aprendizagem surgem com possibilidades de melhorar a qualidade de formação dos futuros educadores musicais, favorecendo a interação por meio de ferramentas de comunicação online, para que o conhecimento seja construído coletivamente.
Educação à Distância, segundo Moran, “é o processo de ensino aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados e ou temporariamente”.
O mesmo autor vislumbra que essa modalidade tenderá a aumentar ao longo dos próximos anos, bem como a utilização das tecnologias de informação serão incorporadas à Educação de forma que os cursos serão mais flexíveis quanto às necessidades vigentes, utilizando aulas presenciais e virtuais.
A formação do educador musical na modalidade de EaD também traz a perspectiva de  trabalho com   esses  recursos   tecnológicos,    podendo o  mesmo também atuar em formações nessa modalidade, uma vez que estará mais familiarizado com os ambientes virtuais.
Além disso, há outro aspecto, de recursos tecnológicos musicais, que vem facilitando o ofício do músico na área de composições eletrônicas digitais, gravações e edição de partituras.
Assim, o futuro do Educador Musical será abrilhantado com o uso das novas tecnologias, tanto  na  ação  musical,  como  na  possibilidade de acesso a uma formação profissional que se espera ser de qualidade a missão de resgatar a cultura musical brasileira, o prazer de ouvir e fazer música por meio da educação.

Fontes:

PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em : <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=326>. Acesso em 06 de agosto 2015.


MORAN, J.M. O que é educação a distância. Disponível em : <http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em:  07 de agosto 2015.

EDUCAR EM REVISTA. Disponível em:
<HTTP://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010440602006000200018&script=sciarttext&tlng>Acesso em 07 de agosto de 2015.

CAMINHOS PARA A INCLUSÃO DIGITAL. Disponível em:

Imagem:

FUNDAÇÃO FRANCISCA FERNANDES GLAUDINO. Disponível em:   <http://fuffeclg.blogspot.com/2011/05/pais-tera-um-computador-para-cada-dois_03.html>. Acesso em  07 de agosto de 2015.

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