segunda-feira, 14 de setembro de 2015

COLABORAÇÃO EM REDE E EDUCAÇÃO

Inclusão digital é quando uma pessoa tem acesso ao mundo das tecnologias, ou seja, a inserção da sociedade no processo de informatização. Sendo assim, colocando a pessoa em contato com o mundo, não somente aos contatos, mas sim com a abertura de conhecimento que está sujeito a obter tendo este meio de comunicação.
Se tivermos acesso à internet, atualmente encontramos inúmeros recursos interessantes e colaborativos para ensinar e aprender de forma simples e gratuita.
Sabemos que a tecnologia hoje faz parte da vida de toda população, que a utiliza em seu benefício.
Esse acesso á internet, com o avanço das tecnologias, foi aproximando as pessoas, a ponto de atualmente podermos dizer que Sociedade em Rede também é um tipo de estrutura social.
Esses avanços tecnológicos atraem cada vez mais os jovens de todas idades, pelo poder de sedução dos aparelhos eletrônicos da atualidade, onde estes dão a oportunidades para abrir horizontes sem limites, através de pesquisas e principalmente acesso às redes sociais, que por sua vez estão cada vez mais comuns na vida das pessoas que têm os mesmos interesses profissionais e educacionais, as quais funcionam como pontos de encontro, onde as pessoas em espaços e tempos diferentes, ou ao mesmo tempo, podem se comunicar, trocar  ideias, teorias, pensamentos e afetos que, juntos, podem resultar uma somatória muito mais completa do que se estivessem em pontos separados.
Ainda existe certo preconceito em relação às redes sociais, considerando-as como meio de comunicação fútil, mas na verdade se aprofundarmos um pouco mais nos conceitos de redes sociais e ao diálogo que elas podem estabelecer com a sociedade e com a educação como um todo, encontraremos grandes benefícios que elas podem oferecer e contribuir para a construção do conhecimento.
Vendo o lado bom das redes sociais, os educadores cederam gradativamente a este ótimo recurso, descobrindo que através de ferramentas como blogs, twitter, e outros sites interativos, propiciavam a eles debates, enquetes e pesquisas interativas, pois são softwares sociais, ferramentas utilizadas para estabelecerem redes sociais e integradores de usuários com os mesmos interesses.
Diante dessa situação, podemos entender que o processo de ensino aprendizagem nos dias atuais precisa estar necessariamente inserido dentro de um contexto tecnológico a fim de se estabelecer não só apoio às pesquisas mas também um processo de interação entre o aluno e o educador.
Além das vantagens da interação entre professores e alunos, também há o desenvolvimento das comunidades virtuais, tendo como características a interação e a colaboração entre as pessoas e a ampliação dessas redes, reforçando o caráter de um ambiente que provoca a construção de relações sociais, de redes sociais, que viabiliza encontros de pessoas muito distantes e de realidade diferentes.
Não basta a busca pelo conhecimento e interação entre educador e educando, pois a escola precisa apoiar essas iniciativas para o processo educativo e os processos que motivam o desenvolvimento do conhecimento em todos os sentidos. As salas de aula devem estar dotadas de tecnologia para se adequar os interesses que motivam os jovens na geração do conhecimento acompanhando os avanços científico e tecnológico para o bem do aprendizado criativo e interativo, desenvolvendo treinamento adequado dos professores para elaboração das aulas, e orientações às pesquisas e conhecimentos através do conhecimento via instrumentos tecnológicos, tendo acesso às novas tecnologias, criando mecanismos avançados como vídeos, conferências, slides e outras ações pedagógicas, acreditando que o avanço tecnológico pode se tornar um aliado importante no desenvolvimento do processo educativo e na atratividade das aulas e ações do professor.
Concluindo, sabe-se que tudo o que é desconhecido é visto em um primeiro momento com certo preconceito, e essa postura não é diferente no que diz respeito aos softwares sociais, pois se estes forem usados por pessoas mal intencionadas, causam grande prejuízo, mas também, torna-se um grande veículo para se encontrar informações e reflexões acerca de todos os demais temas, inclusive aqueles abordados pela educação formal.
Desta forma, cabe aos educadores romper com esses paradigmas equivocados acerca desses softwares e buscar usá-los da melhor forma possível para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

Referências

Materiais de Estudo da Unidade 2


PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em : <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=326>. Acesso em 28 de agosto 2015.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Web 2.0: um instrumento para Educação Musical
Autores
Arlindo Zanarde
Andrea Vieira Melo Sother
Cláudio Márcio Gonçalves
Daiane dos Santos Tessaro
Edivane Maria da Silva Mendonça
Fabiana M. Rodrigues Ferraz
Valdir Rodrigues da Silva

O processo de Inclusão Digital não se restringe apenas ao fato de possuir um computador com acesso à internet, pois outras questões relevantes estão associadas a esse processo. Partindo desse princípio, conclui-se que o ponto principal na viabilização do processo de inclusão digital é a educação, pois nos últimos anos cresceu consideravelmente o número de pessoas com acesso à internet. Num primeiro momento, achava-se que o simples fato de conectar as pessoas à internet fazia com que estivessem incluídas digitalmente. No entanto, considera-se que plugar na internet é fácil, o difícil é se incluir digitalmente.  Diante desse desafio, entende-se que cabe ao governo a disponibilização de acesso a computadores estendidos a todas as classes sociais, incentivando o uso das tecnologias a serviço da educação, como construção de conhecimento, acesso à informação, interação e socialização.
 O contexto da contribuição da Web 2.0 nos sistemas de educação online destaca a importância da construção do conhecimento coletivo. Os sistemas de aprendizagem virtuais dão ênfase ao ensino aplicado com a participação dos alunos e professores. As ferramentas da Web possibilitam ofertar ao ensino um novo olhar, com ênfase ao conhecimento coletivo. Essa ferramenta é referência para utilização dos blogs, wikis, podcasts, em função de serem as mais difundidas utilizadas nos meios educacionais e pedagógicos, podendo ser usados para diversos fins.
            Muitos consultores defendem o uso intensivo da Web 2.0 na educação. Necessitando que o educador incentive os alunos a utilizarem essas ferramentas com bom senso e direcionada como meio de elevação do patamar do conhecimento entre os membros de uma rede social como construtor da informação, permitido uma total integração.
 Estamos atualmente navegando em um novo contexto tecnológico. As transformações relacionadas ao advento das novas tecnologias digitais produzem um espaço em rede que relaciona diversos tipos de informações. Este espaço altamente técnico e instantaneamente conectado solicita novas resoluções para as questões relacionadas com a educação.
 A maior característica dessa mudança na internet é o aproveitamento da inteligência coletiva. Além disso, a Web 2.0 se baseia no desenvolvimento de uma rede de informações onde cada usuário pode não somente usufruir, mas sim contribuir.
            A segunda geração web alterou o modo como a sociedade interage com a tecnologia. Isso deve se refletir no contexto educacional, pois alguns educadores já publicam seu planejamento de curso on-line, alguns grupos de trabalho se reúnem em webgroups, utilizam flickr, blogs, face book, orkut e criam comunidades virtuais educacionais. Há um grande potencial de aproveitamento da web 2.o na educação dos jovens; se tratarmos a utilização dessa plataforma como mediadora da aprendizagem, enquanto exercício de cidadania digital dos estudantes. 
             Ainda existe o moodle, onde o aplicativo torna cada vez melhor a cada nova interação dos usuários, as próprias discussões nos fóruns, entregas de tarefas e até mesmo as atividades criadas pelos educadores.
            A principal característica web 2.0 é a possibilidade de interagir grupos e pessoas entre si. Tornar-se o centro das atenções pela relevância do seu conteúdo, e não pelo seu poder de emissão.  Os tradicionais veículos de comunicação estão perdendo espaço dia após dia para a web 2.0. As características web 2.0 é se envolver com o público. É o público interagindo com os seus semelhantes.
A velocidade com que estes tipos de sites e comunidades estão crescendo é impressionante. Se tomarmos por base os Estados Unidos, verificamos que 55% dos entrevistados não assistem programas de TV. 70% das Crianças com menos de 11 anos não utilizam a televisão.
 As principais características web 2.0 são: transparência e verdade, vários emissores, vários receptores, possibilidade de interação entre os usuários do meio e várias fontes de opinião o contribui para confiabilidade das informações. 
            Dentro deste contexto tecnológico e educacional insere-se a educação musical. Sabe-se que a utilização das tecnologias de informação e comunicação nas aulas de música é algo bastante usual. Não se consegue mais pensar em aulas de educação musical sem um aparato tecnológico por mais simples que seja como um tocador de CD, por exemplo. No entanto, com a revolução tecnológica advinda da web 2.0. todos os recursos citados anteriormente (blog, podcast, fóruns, moodle e etc.) estão à disposição, gratuitamente, para que as aulas de educação musical sejam mais adequadas à realidade dessa geração de crianças e jovens que surge no século XXI.
Recapitulando, o grande diferencial da web 2.0 não está em sua estrutura tecnológica e sim nas mudanças da forma de se interagir com a internet por parte dos usuários. Essa nova forma de estar on line é mais descentralizada e o indivíduo assume uma postura ativa e participativa na produção, seleção e troca de conteúdo postado em determinado site por meio de plataformas abertas, ou seja, direto na rede. Assim, esses ambientes virtuais mantém disponíveis todo tipo de arquivo (texto, vídeos, imagens e etc.) on line podendo ser acessado por qualquer pessoa de qualquer lugar ou momento desde que conectada à rede evitando-se a necessidade de se gravar em um determinado computador os registros de uma produção ou alteração de qualquer documento multimídia. Existem inúmeras ferramentas com esse perfil disponível na web 2.0. e que são extremamente úteis para a educação musical, uma delas é o podcast.
 “Podcast é uma forma de transmissão de arquivos multimídia na internet criados pelos próprios usuários. Nestes arquivos, as pessoas disponibilizam listas e seleções de músicas ou simplesmente falam e expõem suas opiniões sobre os mais diversos assuntos, como política ou o capítulo da novela. Pense no podcast como um blog, só que ao invés de escrever, as pessoas falam.” (Martins, 2008)
Trata-se de uma mídia recente no Brasil atingindo poucas pessoas que se assemelha a um programa de rádio, porém sua diferença e vantagem primordial é o conteúdo sob demanda. Você pode ouvir o que quiser na hora que melhor lhe for conveniente. Basta acessar e clicar no play ou baixar o episódio. (Miro, 2014)
Mota & Coutinho, 2009, apresentam um relato de caso em que o podcast foi utilizado como ferramenta nas aulas de educação musical para adolescentes do 6º ano do ensino básico na cidade do Porto, Portugal.
Usando um site que permite a criação de postcast, www.podomatic.com/walkthrough, os autores criaram o podcast www.musicanaweb.podomatic.com. A partir daí foram criadas várias atividades que os alunos acessavam em seus computadores ou celulares fora dos horários de aula.

A primeira atividade foi a gravação de uma música estudada e interpretada em sala de aula que foi gravada e disponibilizada no podcast. Para essa atividade deram o nome de "pequena brincadeira". Segundo Mota & Coutinho, 2009, os alunos se divertiam ao ouvirem a gravação e demonstravam satisfação em compartilhar com outros amigos extra sala.
A segunda atividade foi denominada "Compositor Secreto" e consistiu em uma publicação de um excerto de uma obra de um compositor (o compositor secreto), uma imagem distorcida da face do compositor e umas poucas dicas de sua biografia. O objetivo era que os alunos pesquisassem por compositores possíveis baseado nas dicas fornecidas e tecessem comentários tentando desvendar o mistério.  A cada 10 dias, um novo excerto do mesmo compositor era publicado, diminuída a distorção da imagem e mais dicas da biografia. Ao final do mês o "Compositor Secreto" era revelado.
 A terceira atividade, "Minha Canção", tratava-se de um desafio para quem postava o arquivo de áudio e para quem ouvia. Os alunos deveriam escolher sua canção preferida e gravar a melodia através de instrumento ou voz, sendo que no segundo caso não deveriam usar palavras, pois isso facilitaria muito a descoberta do nome da canção. Após a gravação deveriam criar um episódio no podcast e disponibilizar o arquivo de áudio para o restante da sala.  Todos os alunos deveriam ouvir e tentar descobrir qual o nome da canção e quem era o intérprete de cada publicação tecendo comentários no próprio site.
A quarta atividade, "Vamos Tocar", consistiu na interpretação na flauta doce de uma peça escolhida pelos autores e disponibilizada a partitura para todos os alunos. Cada aluno deveria gravar sua própria interpretação e disponibilizá-la no site. Foi realizada uma votação para escolha da melhor interpretação.
A quinta e última atividade, "Um pouco mais de ....", era relativa à história da música. Em grupos, os alunos realizaram pesquisas sobre diferentes períodos da história da música (Idade Média, Barroco, Romantismo, etc.) e criaram um resumo contendo as principais características, obras e compositores. A partir do resumo foi criado um episódio no podcast para que os outros grupos tivessem acesso à informação.
Com essa experiência, os autores Mota& Coutinho, 2009, concluíram que a participação e interesse pelas aulas de educação musical foi alterado de forma positiva.
 “Através dos resultados obtidos, podemos concluir que o podcast é uma ferramenta útil à disciplina de educação musical, nomeadamente à nível das competências auditivas e tecnológicas. Claro que, como todas as tecnologias, esta deverá ser integrada de forma efetiva e eficaz na sala de aula. É importante ressaltar que o nível de motivação dos alunos aumenta ao utilizar o podcast, devido ao fato de termos obtido bons resultados numa área temática à qual a maioria dos alunos não adere facilmente.” (Mota & Coutinho, 2009: 5).
 Concluindo, é possível atribuir o processo de inclusão digital diretamente a questão da educação: agregar conhecimentos (neste caso, por meio de recursos tecnológicos) para a vida. E o mesmo é verdadeiro em relação a todas as esferas educacionais, incluindo a educação musical.
A Web 2.0 possibilitou a compilação de dados, informações e, a elaboração de sistemas de educação on line graças à inovação e o reporto à construção do conhecimento coletivo, através dos blogs, wikis, podcasts e outros aplicativos.
Dentro desse contexto tecnológico, pesquisadores na área da educação musical vêm descobrindo muitas facetas para estimular os alunos, pois inevitavelmente as informações correm na velocidade da luz acelerando a busca e a ânsia dos mesmos em buscarem alternativas para acompanhar essas mentes inquietadas e sedentas por novidades como as dos jovens e crianças dos dias atuais. Cabe a cada educador desenvolver estratégias de ensino e metodologias capazes de instigarem seus alunos aproveitando os recursos tecnológicos disponíveis como o podcast.

Referências Bibliográficas

 BOTTENTUIT, J, BATISTA, J.e  COUTINHO, C.P. (2007) Podcast em  Educação: um  contributo para o estado da arte. In Barca, A.; Peralbo, M Porto, A. Silva. B.D. & Almeida L. (eds.) Actas do IX Congresso Internacional Galego Português de Psicologia. Setembro, Universidade
MOTA, P.A.S. & COUTINHO, C.P. A Web 2.0 na aula de Educação Musical: um estudo com podcast numa turma de 6º ano de escolaridade. 2009. Acesso em: 30 de agosto de 2015. Disponível em:  https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9444/1/pedro.pdf - Podcasting na Educação Musical 2º ciclo do Ensino Básico
MARTINS,L. TECMUNDO:  O que é podcast? Acesso em: 1º de setembro de 2015. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/1252-o-que-e-podcast-.htm
MIRO, T. Mundo Podcast: O que é podcast? Acesso em: 1º de setembro de 2015. Disponível em: http://mundopodcast.com.br/artigos/o-que-e-podcast/
RIBEIRO, A.C. & SCHONS, C. H. A contribuição da Web 2.0 nos sistemas de educação online. Disponível em: http://legacy.unifacef.com.br/quartocbs/artigos/G/G_140.pdf

GORSKI, I. Características WEB 2.0: Afinal, o que é Web 2.0? Disponível em: https://ivangorski.wordpress.com/2009/01/15/caracteristicas-web-20-afinal-o-que-e-web-20/ 

sábado, 8 de agosto de 2015

O papel da inclusão digital na educação musical

O papel da inclusão digital na educação musical

Inclusão digital é a condição de toda pessoa ter acesso ao mundo das tecnologias, ou seja, a inserção da sociedade no processo de informatização. Sendo assim, colocando a pessoa em contato com o mundo, não somente aos contatos, mas sim com a abertura de conhecimento que está sujeito a obter tendo este meio de comunicação.
            Podemos observar a disponibilidade do governo em prol desta realidade, ou seja, compactuando a inclusão digital como sendo um dos preceitos de maior contribuição a toda população. Sendo assim, podemos destacar também uma porcentagem de inclusão social, pois buscando condições favoráveis a este público alvo, a discriminação perde sua validade dando abertura para as mais diversas formas de solidariedade e companheirismo.
            Sendo assim, é proposto o paradigma de inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
            A Inclusão Digital na educação, não resume simplesmente em oferecer computadores para todas as crianças, é preciso capacitar professores para que ele transforme sua aula utilizando a ferramenta digital. Portanto, um profissional em contato com o aluno a todo instante que precisar de apoio e instruções para uso do micro. 
            A Inclusão Digital fora da escola é necessária também, principalmente para aqueles que estão excluídos da tecnologia digital, neste caso o processo de inclusão deverá ser realizado nos tele centros comunitários ou algumas instituições com este intuito, formalizando um aprendizado coletivo e de qualidade, onde a pessoa que procura tais atendimentos possa aprender e usufruir das diversas possibilidades que o sistema de informática pode oferecer.
            Podemos observar que inclusão digital virou moda, todos falam, inspiram-se e tentam formalizá-la, mas não se preocupam nos devidos resultados que necessitaria estar surgindo. É que inclusão digital significa antes de tudo isso, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade, com ajuda da tecnologia. Melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.
Algumas universidades e o próprio MEC já vêm recorrendo há alguns anos à Educação à Distância como modalidade para favorecer o acesso à formação acadêmica e continuada. O programa Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação é um exemplo de iniciativa para favorecer a ampliação na formação de professores, utilizando-se da modalidade Educação à Distância para a oferta de Ensino Superior.
Assim, percebe-se que a Educação à Distância se torna um instrumento a favor do acesso à formação em Educação Musical para um número maior de futuros profissionais na área, uma vez que, principalmente para um público de estudantes que trabalham e residem em regiões de difícil acesso a um curso universitário de Educação Musical, esta modalidade atende essas necessidades.
Com o desenvolvimento de novas tecnologias da informação aliadas ao processo educacional, os ambientes virtuais de aprendizagem surgem com possibilidades de melhorar a qualidade de formação dos futuros educadores musicais, favorecendo a interação por meio de ferramentas de comunicação online, para que o conhecimento seja construído coletivamente.
Educação à Distância, segundo Moran, “é o processo de ensino aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados e ou temporariamente”.
O mesmo autor vislumbra que essa modalidade tenderá a aumentar ao longo dos próximos anos, bem como a utilização das tecnologias de informação serão incorporadas à Educação de forma que os cursos serão mais flexíveis quanto às necessidades vigentes, utilizando aulas presenciais e virtuais.
A formação do educador musical na modalidade de EaD também traz a perspectiva de  trabalho com   esses  recursos   tecnológicos,    podendo o  mesmo também atuar em formações nessa modalidade, uma vez que estará mais familiarizado com os ambientes virtuais.
Além disso, há outro aspecto, de recursos tecnológicos musicais, que vem facilitando o ofício do músico na área de composições eletrônicas digitais, gravações e edição de partituras.
Assim, o futuro do Educador Musical será abrilhantado com o uso das novas tecnologias, tanto  na  ação  musical,  como  na  possibilidade de acesso a uma formação profissional que se espera ser de qualidade a missão de resgatar a cultura musical brasileira, o prazer de ouvir e fazer música por meio da educação.

Fontes:

PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em : <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=326>. Acesso em 06 de agosto 2015.


MORAN, J.M. O que é educação a distância. Disponível em : <http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em:  07 de agosto 2015.

EDUCAR EM REVISTA. Disponível em:
<HTTP://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010440602006000200018&script=sciarttext&tlng>Acesso em 07 de agosto de 2015.

CAMINHOS PARA A INCLUSÃO DIGITAL. Disponível em:

Imagem:

FUNDAÇÃO FRANCISCA FERNANDES GLAUDINO. Disponível em:   <http://fuffeclg.blogspot.com/2011/05/pais-tera-um-computador-para-cada-dois_03.html>. Acesso em  07 de agosto de 2015.

domingo, 4 de dezembro de 2011

O Educador Musical no Brasil

O Educador Musical no Brasil

A qualquer momento a música invadirá salas de aula, pátios e jardins de todas as escolas do país, isso graças à aprovação da Lei 11.769, sancionada pelo Presidente Lula no dia 18 de agosto de 2008. 
As escolas teriam até agosto de 2011 para se adaptarem à nova Lei, ou seja, para incluir o ensino de música em sua grade curricular, para o ensino fundamental e médio, comprar materiais e verificar se possuem professores capazes de ministrar as aulas, pois nem todos possuem docentes.
Verifica-se claramente que as escolas do país não se adaptaram à nova Lei, então segundo Magali Kleber, presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical), terão que solicitar uma extensão deste prazo.
O ensino de música nas escolas já fez parte dos currículos escolares, mas foi retirado na década de 1970. O projeto de lei para o retorno dessa disciplina foi proposto pela senadora Roseane Sarney e surgiu com a mobilização do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música, formado por oitenta e seis entidades, como universidades, associações e cooperativas de músicos.
Lula, porém, vetou o artigo que previa a formação específica na área musical para ministrar a disciplina, justificando que a música é uma prática social e, no Brasil, há diversos profissionais sem formação acadêmica específica ou oficial na área e que são reconhecidos nacionalmente. Esta idéia é defendida pelo professor de iniciação musical Paulo Gomes , onde cita que a formação superior em música não é o principal para definir um bom músico, mas é reprovada pela maioria das autoridades ligadas à esta área. Segundo Lula, o importante é que o professor saiba passar conhecimentos teóricos e práticos para os alunos, e no momento de contratá-lo, cabe à escola verificar se ele se adapta à proposta curricular.
Para a maioria dos especialistas nesta área o profissional habilitado em educação musical tem uma formação mais ampla que o músico, pois o curso expõe os principais métodos de ensino dentro do contexto musical. O educador musical precisa ser mais que um artista,  pois terá que desenvolver sua habilidade de transmitir conhecimentos aos outros.
Antes da Lei, a música era conteúdo optativo na rede de ensino, a cargo do planejamento pedagógico das secretarias estaduais e municipais de educação, o que agora será uma obrigatoriedade.
Para especialistas, a aprovação da Lei, significa uma formação mais humanística dos estudantes, na qual serão desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de respeitar.
A música contribui para a formação integral do indivíduo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação e auxilia no desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos.
Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo são acionadas, os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música a criança expressa emoções que não consegue expressar com palavras. 
O objetivo de inserir música nas escolas brasileiras não é de formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos.
Antigamente música era uma disciplina, hoje não. Ela é apenas umas das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A idéia é trabalhar com uma equipe e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola terá autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com o seu projeto político pedagógico.
O importante, portanto, é que as aulas sejam baseadas na proximidade com o universo infantil. O ideal é que as crianças tenham uma iniciação musical e sejam  apresentadas a diferentes instrumentos musicais, para que, mais tarde, descubram de qual elas mais gostam.
A aprendizagem musical deve fazer sentido para o aluno. O ensino deve se dar a partir do contexto musical e da região na qual a escola está situada, não a partir de estruturas isoladas.
Aos pais cabe o direito de observar se realmente seus filhos estão tendo aulas de música com uma equipe adequada, ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele.


Fontes: Acesso em 22, 23 e 24 de novembro de 2011.

Olá Pessoal !! Quem diria, olha meu blog aí !!

Meu nome é Cláudio, sou da cidade de Votuporanga, atualmente curso Educação Musical à distância pela Ufscar e meu Polo é Jales. 
A finalidade da criação deste blog é antes de mais nada para cumprir uma tarefa do curso, mas também para melhor interação entre nós alunos, pois aqui discutiremos assuntos através de postagens de trabalhos, onde poderemos compartilhar com os demais.


Abraços a todos


Cláudio